A procissão dos homens anuncia a vida a partir da morte, alimentando a fé e as energias vitais para enfrentar um cotidiano marcado por inúmeras dificuldades.

Com o objetivo de registrar uma tradição rica em simbolismos, o documentário "A procissão dos homens" foi filmado no povoado de Bananeiras, Território do Piemonte Norte de Itapicurú.


Quem sou eu

Ficha Técnica: Diretora - Clarissa Rebouças; Ass. de direção - Lara Belov; Diretor de Fotografia - Jero Soffer; Produtor - Davi Caires; Produtor local - Ailton Ribeiro; Still - Belle Mojás; Operador de Áudio - Kleber Morais; Montagem - Marcelo Villanova; Desenho de Som e Finalização de Áudio - Glauco Neves

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Chegada, acomodação e pré-produção

Saímos de Salvador debaixo de uma chuva torrencial rumo a Bananeiras distrito de Pindobaçu. Para nossa felicidade, por conta de alguns atrasos, foi possível filmar a procissão na data real em que ocorre: na sexta-feira da paixão o que facilitou bastante a produção deste documentário. Eu, Davi Caires (produtor) e Lara Belov (assistente de direção) viajamos cerca de 6 horas até chegarmos ao nosso destino, fizemos algumas compras e nos instalamos numa casa alugada já que o povoado não dispõem de hotéis ou pousadas.

Clarissa Rebouças, Lara Belov e Davi Caires

Lá encontramos Ailton Ribeiro, produtor local, que já havia contratado a nossa secretária de produção, Jaqui, e também encontramos Núbia, uma moradora que nos deu um grande suporte no contato com os outros moradores. Todos sabiam que íamos chegar e nos ajudaram com colchões, camas e outros utensílios domésticos. Aliás, o povo de lá foram nossos grandes aliados, sem as ajudas deles não seria possível fazer o documentário. Muito generosos e disponíveis.

Núbia Santana
                                        
Nos primeiros dois dias fizemos visitas de locação, optei por filmar as entrevistas nos quintais, visto que as casas são um tanto escuras, salvo algumas exceções, e também porque foi uma forma de estar mais próximo à intimidade dos entrevistados e de aproveitar a luz natural do lugar.



Percorremos durante 2 dias as casas dos entrevistados, retomamos os contatos e agendamos as entrevistas. Além disso fotografamos peculiaridades do povoado para prever possíveis planos de imagem de cobertura que conseguissem transmitir o cotidiano de Bananeiras.



As visitas de locação foram muito importantes porque possibilitaram um planejamento que nos ajudou bastante nas filmagens que se seguiram.

Clarissa Rebouças


Ailton Ribeiro, Lara Belov e Clarissa Rebouças



Texto: Clarissa Rebouças.
Fotos: Clarissa Rebouças, Davi Caires e Lara Belov.

6 comentários:

  1. Adorei as fotos, estou ansiosa para ver o filme.
    Núbia Santana

    ResponderExcluir
  2. valeu pelo registro,pelo trabalho e pela pesquisa. como diz Núbia estamos anciosos pelo documentário em exibição

    ResponderExcluir
  3. Clariça, meu bem em Bananeiras,não tem engenho de açuca e sim de rapadura.mas vale fazer o mascavo

    ResponderExcluir
  4. Parabéns pelo trabalho e pela organização.
    Tenho muito orgulho da minha terra e da minha história.
    Núbia Santana

    ResponderExcluir
  5. É realmente maravilhoso este trabalho de vocês mostrando um pouco das culturas e tradições ainda existente em nosso mundo,incrivelmente supreendente... Parabéns pela organização,tenho orgulho da minha terra. Elivete oliveira

    ResponderExcluir
  6. Gostaria de manter contato com Clarissa Rebouças, referente ao livro da família Rebouças. (nando.reboucas@ig.com.br)

    ResponderExcluir